A Garganta da Serpente

Sato, F. L.

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Seu Governo... É tudo!

Tome! Está aqui! Que mais que você quer?
Meu sangue não lhe foi suficiente?
Quer minha alma e honra, meu ser gente?
Já não lhe basta ver-me sem mister?

Que quer?! Quer que eu coma micuins quaisquer?
Eu quero amendoins... Capim... Semente...
Porque existo! Muito diferente
Do que invente ou do que quiser.

Ah, então é isso... Quer que eu não exista!
Quer que eu lhe deixe só com todo o mundo —
E mais! — no fundo lhe agradeça, ainda,

Pois não lhe importam vidas na berlinda.
Quê?! Não é isto? É muito mais profundo?
Sei... É o que quer... Apenas que eu desista!


(Sato, F. L.)


voltar última atualização: 07/05/2001
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