A Garganta da Serpente

Sávio Damato

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Termômetro

E os carros passam
Em seu deslizar ruidoso.
As pessoas caminham
Marcando com suas pegadas sem som
O tempo que já passou.

O entardecer é lento,
Calmo e suave,
Como um véu que cai
Sobre este lado do planeta.

Nas árvores já não se ouve
O som dos pássaros.
No céu algumas nuvens
Parecem esperar o entardecer
E o salpicar das estrelas no céu.

As verdes montanhas ao longe
Demarcam os limites
Da linha do horizonte
Convidando navegantes e aventureiros
A navegar para mais além.

E Um relógio sem ponteiros
Parece indicar que o tempo parou
E que a nós só restou
O barulho monótono da cidade a adormecer.


(Sávio Damato)


voltar última atualização: 10/05/2006
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