A Garganta da Serpente
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Sete-Luas

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Alimenta-me

Alimenta-me de poesia.
Alimenta-me de chuva esmagada no arremessar de gritos.
Alimenta-me de adocicadas palavras
Num girassol fechado e sangrado de orvalho..

Alimenta-me de poesia.
Alimenta-me de gestos flutuados no tecto.
Alimenta-me de trechos musicalizados e trémulos na voz
Que aspiro, sem demoras, sobre clepsidras manchadas no dorso da pele..

(25/IX/2004)


(Sete-Luas)


voltar última atualização: 17/01/2005
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