A Garganta da Serpente

Sílvio B. Cruz

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CACHOEIRAS DA VIDA

Nossa vida
se compara ao
correr das águas de um rio,
ora paradas, sem destino aparente,
em alguma represa...Ora andando calmamente,
por remansos, parecendo um tapete brilhante... Às vezes,
já agitadas, escorregam por entre as pedras de suas
corredeiras...
Noutras, no entanto, como se tudo acabasse,
simplesmente caem,
seja em queda livre seja em estágios, com alguma
paradas, batendo nas pedras
dos paredões... mas, seu caminho continua, mais e mais,
acabando no entrar no mar!
Assim é nossa vida, às vezes parada, sem sentido... Em
outros momentos os dias
seguem calmos, tudo é tranqüilidade... Há, também,
passagens agitadas,
dias em que buscamos algo mais, que nos
preparamos para algo
importante ou nos preocupamos com coisas que nos
acontecem...
Estes momentos são grande parte de nossa vida e quando
não
conseguimos resolver tais situações, entramos na fase das
cachoeiras... Ocorrem, assim, as quedas, as decepções,
nos machucamos e nos assustamos. Agora os
problemas são maiores, mais graves e exigem
total dedicação e reflexão, precisamos olhar
para trás, entender as lições da vida,
para que ela, então, retome o seu
curso normal, devolvendo-nos
a alegria, o prazer e o
motivo maior de continuar
a busca incansável da felicidade!!!

(S.B.C. RIO DO SUL, S.C. BRASIL 11/09/00/1130H)


(Sílvio B. Cruz)


voltar última atualização: 22/01/2001
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