A Garganta da Serpente

Sílvio B. Cruz

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

NOITE DELIRANTE

O dia esteve lindo.
A noite chegou, enfeitando o céu...
Nos encontramos e fomos a algum lugar.
Nossos sorrisos e carícias, a música romântica
e um vinho suave, embalavam nossos corações felizes.

Palavras carinhosas,
olhos brilhantes, sonhos...
Chega a chuva, muita chuva...
Tal como o prazer que sentimos...

Foi inundando tudo,
tal como nossos corações,
já inundados de tanta felicidade...

As horas voam,
Nem percebemos...

Temos que ir embora...

A chuva continua intensa,
molha nossos corpos, sua blusa fina,

transparente, cola no corpo, destaca os seios.
Então os desejo, tenho que me conter, entramos no carro
inundado, frio... Suas pernas estão apoiadas no painel e
então

o vestidinho curto deixa suas coxas maravilhosas...
expostas, que visão!...
Acho que vou enlouquecer... Perder o controle... Perder
o respeito.
Vou avançar... Preciso me controlar... Que maravilha!
FOI UM DELÍRIO DIVINO... RESISTI!... Acordei.

(S.B.C., RIO DO SUL, S.C., BRASIL, 06/11/00/1905H)


(Sílvio B. Cruz)


voltar última atualização: 22/01/2001
6326 visitas desde 01/07/2005
Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente