A Garganta da Serpente

Simone Santana

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

Eu, você

Vejo-me no veludo lúbrico do teu olhar:
Massa informe de desejos,
Antena captando teus anseios,
Bailarina a dançar no teu amor...
Tenho visões estranhas,
Sou cigana de Andaluzia,
Quando na tua salgada pele fria,
Revelo, com minha mão ardente,
O calor que sob ela logo se desprende.
Sou como a louca que na tarde fria,
Sai pelas ruas a gritar a triste poesia
Que incontrolável de sua garganta se desprende.
Tenho prazeres, dores _ grito sem temores,
Tenho em mim ternura e amores.
Não sou de gelo, preciso dar-te meus desvelos.


(Simone Santana)


voltar última atualização: 13/03/2007
4666 visitas desde 13/03/2007

Poemas desta autora:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente