A Garganta da Serpente

Sónia Bettencourt

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amo-te
mas na verdade nunca te amo tanto
como quando te odeio
é como se fosses o amante indesejável
que se esconde e chora sem parar

odeio-te
mas na verdade nunca te odeio tanto
como quando te amo
é como se fosses Uma fonte de água fresca
jorrando beijos e carinhos.

mas minto
e minto verdadeiramente
sobre o ódio que sinto em amar-te.


(Sónia Bettencourt)


voltar última atualização: 24/03/2006
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