Esfinge
Respiro letras
Aspiro emoções
Regurgito em poemas
Versos com a fome das paixões
Em mistérios que não desvendas
Sou a esfinge
Que apenas não finge
O amor-furor silente
Que apenas sentes,
sempre a duvidar...
Que te envolve e acarinha
Como a suave brisa
Que vem do mar.
Busco o que há no infinito,
oculto, escondido...
Busco estrelas, luzes acesas
que coloco em tua mesa
e as bebo em taças de luar
Enigmas que não decifras,
magia envolvida na poesia,
meu nome não conto,
deixo-te apenas o sonho
No corpo, o furor da leoa,
faminta, carente...
Na alma, escondida, latente,
A forma ímpar,
Que sem confessar,
deixo-te a doce dúvida
de humano ser a te amar
(Sonia R. M. Carrato)
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