A Garganta da Serpente

Stéphen Dédalus

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Versos Perversos IV

Nada sou de forma autentica, não sou uno nem em partes, apenas parto. Parto, porto, partida. Estou sempre de partida em busca de algo que me defina, me redima, me rumina, me ilumina, me domina. Em busca do que me realiza, me banaliza, me eleva, personaliza e extermina.Volto sempre ao mesmo ponto, não tenho para onde ir. Todos os caminhos levam ao descaminho, ao não-caminho, ao anticaminho, ao ser-estar, passageiro- passarinho, caminheiro errante-amante-sozinho de estradas noturnas abertas de chagas e espinhos.


(Stéphen Dédalus)


voltar última atualização: 09/06/2002
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