A Garganta da Serpente

Swany Cristini

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Eu não sei quem tu és.
Nem tanto que eu sou
Ou quanto sou.
Eu não sei dos teus
Tramites de fuga
Ou do desamor.
Há uma matilha de gente
Entorpecente ao mundo.
Vejo que não há caos
Que nos elimine
Nem perigo que seja assim,
Tão eminente.
Posso navegar em
Mar aberto
Não apenas por ser homem:
Por ser tão, e somente,
Indelével.
Hoje eu fiz um som
Franco-latino
Tentei esvaziar a dor
Em beijos sonoros.
Nem o canto
Nem a fala
É o bastante para o acumulo
Exagerado
De todos esses números viventes.
Cada alma tem um som
Um som que se difere em si
Ah , meu bem,
Não somos tão iguais.
E é dessa melodia torpe
Que o mundo se sustenta.
Ou Deus não nos amaria com os olhos.
Abra um sorriso:
Deus esta sorrindo
Chore em agonia:
Deus morre para que tu não morras.


(Swany Cristini)


voltar última atualização: 02/03/2010
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