NOTURNA II
Cansada estou, alma taciturna
visões fugidias, falsas noturnas,
olhos que espreitam com armadilhas.
A caravana passa, cala-se a matilha.
À frente novos atalhos,
esquerdos caminhos
na reta o direito é certo.
Tateio, não há pedras
deslizo no asfalto macio.
Na esquina da urbana floresta tem um desvio,
há sombras noturnas que rondam
em silêncio passeiam as feras no cio.
Fecho os olhos, acende-se a luz,
Desvanecem-se as sombras
Adormeço na branca paz,
Uma nuvem no céu azul.
(Tahyane Rangel)
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