A Garganta da Serpente

Tamara Soares

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

Brumas

Imagens se esvaem
desmancham-se no horizonte
Vozes!
E batendo nas janelas, o vento...
                             o vento...
                                 o vento...

sombras brancas se dissolvem
Desfazem-se ao longe
Ouço vozes que falam ao longe
E a repeti-las o eco...
                 o eco...
                      o eco...

Visões negras se definem
Formam-se na minha frente
Não sinto o vento
Não ouço o eco
e um cheiro de morte no ar
Estou com medo...
            medo...
                medo...


(Tamara Soares)


voltar última atualização: 21/04/2004
7816 visitas desde 01/07/2005
Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente