Brumas
Imagens se esvaem
desmancham-se no horizonte
Vozes!
E batendo nas janelas, o vento...
o
vento...
o
vento...
sombras brancas se dissolvem
Desfazem-se ao longe
Ouço vozes que falam ao longe
E a repeti-las o eco...
o
eco...
o
eco...
Visões negras se definem
Formam-se na minha frente
Não sinto o vento
Não ouço o eco
e um cheiro de morte no ar
Estou com medo...
medo...
medo...
(Tamara Soares)
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