A Garganta da Serpente

Tempestade Elétrica

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Não vou gritar

Um funcionário apagou as luzes
Fiquem nos lugares, a sessão vai começar
Filmes de terror não mudam nunca
E é por isso que eu não vou gritar.
Nada mais me assusta
Rio quando lembro do seu olhar
Me volto para dentro do meu pensamento
Descubro que você ainda está lá.
O traço mais forte riscou o planalto
Te vejo do alto, em meio às ruínas
Logo eu, que adoro o que é antigo
Agora dou adeus a essa mesquinharia.
Eu pedi que fosse assim, eu sei
No momento da ação, sem pensar
Escritos obscuros para ninguém entender
O que só eu sei e não vou gritar.


(Tempestade Elétrica)


voltar última atualização: 05/05/2006
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