A Garganta da Serpente

Tereza Carrera

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PRISIONEIROS DA SERENIDADE...

Sinto quando minha alma toca a tua,
ao escutar a música de Nana
a tua imagem é só poesia.
És o sol que me abrasa e o meu olhar incendeia
e nas noites de lua cheia, a lembrança
que desatina meus sonhos.

Há entre nós um oceano de palavras inaudíveis
e uma busca estéril que não cessa.
Há impulsos contidos, desejos reprimidos
e essa curiosidade impune, que nos invade.
Conheço a intenção de cada palavra solta ao léu,
Aprendi a decifrá-las,
há em cada gesto teu um sussurrar de segredos,
há em mim, respeito e ternura
e nessa sensatez tão pura, somos escravos a silenciar,
náufragos de uma remota amizade,
prisioneiros da serenidade...


(Tereza Carrera)


voltar última atualização: 14/11/2008
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