A Garganta da Serpente

Thais Hayek

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Evoé Baco (com o patrocínio de...)

Obrigado Santo Agostinho
por ter edificado o pecado. Amém!
A mão de quem balança o Maniqueísmo,
entrelaça as tramas da História.
Desdém de que equilibra a moda
ode a uma revolução a esmo,
crescem os fatos de que o mal não é de todo mal.
Bom é o Deus nos pesadelos de Brueghel
hóstia criativa das "sombriedades"
que tornam um devaneio tão saboroso.
A "comédia" de Aristóteles já foi psicografada,
Rotterdam escrevia à contemporaniedade,
com, tem, por na identidade, na civilidade.
Mas falávamos do mal e do meu
meu lado sombra,
                   O lado sombra pega-me pelo calcanhar de Aquiles,
                   À espreita, a espera de um dia sem nuvens
                   ESTOU EU!
                   Esse eu que já confunde-se com o outro
                   meu lado sombra.
                   Ocupa a vaga daquele que não vem
                   e se a chegada de um som
                   o ritmo da ruptura, do rapto da compostura.
                   Que terra estou?
                   Piso fundo, no fundo obscuro de mim.
                   E mato meu "Pai" novamente.
                   Esse "Pai", "Mãe", inimigo que há em mim.
                   ?????????????????????Mim?????????????????????????
mim ser uma índia de lados obtusos.
E isso é moda também
O bizarro tira sarro do belo
porque anima a existência social,
e vou vendo, envolvendo-me
àquele cortejo de Michelet
"porque a alma e o Diabo nasceram um para o outro."


(Thais Hayek)


voltar última atualização: 12/04/2007
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