Mil Faces
Descubra-me
Assimile as minhas mil e uma façanhetas,
Estilhaçados em pedaços
Pedaços de vidros
Vidros que refletem as diferenças únicas que a mim se encontram.
Encontra-me,
Acorda-me,
Eu tenho mil e uma faces,
Faça encontrar-me em minha singularidade
Que tormenta as mais virtuosas ondas do mar.
Em minha alma
Tem-se cada altar
Para cada deus
Que se apodera do meu corpo.
Sou um intermediário divino
A cúpula onde se encontra a mudança,
Tento ser aquilo o que ninguém é,
Sendo assim confundo-me
E nesta confusão é que nascem esses outros seres.
Eu sou mil, mais de mil,
Eu tenho mil e uma faces.
(2007)
(Thalles José Barreto)
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