A Garganta da Serpente

Thelmo Mattos

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

POETHANATOS 2

Nas paredes escuras
da gramática,
respingos de versos,
estilhaços de estrofes
por toda a página,
soluços de um soneto
cuja métrica alexandrina
caída ao lado,
ainda gotejava tercetos
enquanto um forte cheiro
de pólvora e sangue
exalava da caneta de aço
na mão inerte do poeta.

(Campo Grande-MS, 02.02.2008, 01:42h)


(Thelmo Mattos)


voltar última atualização: 10/06/2008
4840 visitas desde 10/06/2008
Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente