A Garganta da Serpente

Thiago Amorim

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Senhora

Todo jovem suspira em agonia
quando sente por ti qualquer loucura...
As moças, com pesar, dia após dia
falam, meu Bem, de tua compostura!

Nas noites de sarau, com grã mesura,
todos, cheios de imensa galhardia,
com versos ou por mera cortesia,
celebram tua rara formosura.

Mas, ah! Ninguém que nos salões te encanta,
morre de amor, como eu, de glória tanta
ao ver as graças que o teu ser respira;

porquanto eu só, Neífile, as diviso:
és a imagem do bem que idealizo,
o ar que todo meu pobre verso inspira.


(Thiago Amorim)


voltar última atualização: 06/01/2009
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