A Colheita do Mal
Colho o efeito dos meus atos
Como quem colhe a fruta podre no pé...
Colho meus pecados pela minha fé.
Colho o efeito dos meus atos
Como o primeiro Homem colheu a maçã do diabo...
Sulco a terra do descanso com cruz e arado.
Colho o efeito dos meus atos
Como quem colhe o fruto mordido de morcego, de vampiro...
Planto os ossos do ser apodrecido.
Colho o efeito dos meus atos em versos,
Na boca maldita, num poeta dos anjos, um Augusto...
Colho o efeito... Subsisto!
(Thiago Luz)
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