A Garganta da Serpente

Thiago Mourão

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Ah, se minha alma se libertasse deste casulo!
Se eu reconstruísse tudo que destrui,
Se minha vida voltasse,
Se eu conseguisse rir por dentro,
Se minha alma não estivesse tão negra,
Talvez eu estaria vivo
Porque do jeito que estou
Minha podre alma chora,
Na serenidade da madrugada,
No tumulto do dia,
Na calada da noite,
Na agitada manhã!
E neste choro celebro a minha morte,
O meu inferno!


(Thiago Mourão)


voltar última atualização: 29/11/2005
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