Versos violentos
Fúria da garganta
Colide aos dentes,
A verdade arranca
De mentes doentes;
Que minha saliva toque
E os neurônios em brilhosa,
Minha violência invoque
A ira muito,demais valiosa;
Que garras arranhem a mentira,
Os suspiros tornem gritos
Ouvidos por toda a Medina
Tornem os podres falidos,
Chamo as sombras,caminhem comigo,
Chorem derrota maior,
Pois poeta é maior;
Chora como sombra alguma
Livre do realismo,do solo
Que toca meus pés,ignoro...ignoro.
(Tiago Don)
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