Toma a minha herança
Toma meus dragões,tudo o que me resta,
Herança de maldição e atraso,pecado;
Tudo que é meu,é tudo o que nada presta,
Me salto a morte,decepado e marcado;
Olha nos olhos de minhas quimeras,
Diz que vieram do parto de meus gritos;
Versos malditos eu sempre dissera,
Minha mente por pecados demais fritos;
Vamos! Pegue cada garra,cada saliva em fogo,
Cada escama que parece minha pele,você sabe;
Tão malditas formas,como a minha,um ogro,
Não evita nem a minha língua que eu me babe;
Fica com meus dragões,ensinados como eu,
Até frases e xingos eles dizerem sabem,
Frases que disse,e você se entorpeceu;
Mesma que eu sempre te digo e reclamo,
Cantam um verso que sempre vai ser teu,
Te amo,te amo, te amo,te amo e te amo...
(Tiago Don)
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