A Garganta da Serpente

Tiago Ortaet

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Estado de Atenção

Quem me socorre?
Quem me vê nesses ponteiros de vida envaidecida
Um mero arteiro com cara de dor amanhecida...
Quem me socorre, senão às letras?
Que minha serenidade jorre
Que meu jorrar seja recurso de vida
Que nessas horas não encontre devaneios
Que não me valide de mensagens breves e e-mails
Quem me socorre?
Que seja contemplado meus dias e os meus meios.
Ignore, chegadas muitas vezes são apenas anseios!
Quem disse que há algum lugar pra chegar.
Os dias quando calmos são sabor de guaraná.
Quem me socorre?
Me liberta a seresta numa longa madrugada, café com leite e dizer "de nada" além de matar mais uma charada.
Tomar um banho, um ônibus sem destino, um olhar de menino ou um porre!
Isso me socorre!

(24/02/2008)


(Tiago Ortaet)


voltar última atualização: 17/10/2008
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