A Garganta da Serpente

Tony Anders Barbs Couty

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LUA NEGRA

Coberta com o manto da tristeza
Ela surgiu na neblina noturna
Face fúnebre úmida pela garoa
Os céus revelando-me a sua pureza

Semblante claro como as noites de luares
Cabelo trevas como nossas almas
Lábios escarlates como o vinho sobre nossa mesa
Olhos verdes da cor dos mares

Abracei-lhe na escuridão
Suspirou ardente paixão
Acelerou-lhe o coração
Beijei-lhe de comoção

E nos campos sagrados terminamos
Unindo-se as nossas existências
Ó! Abrem um único sepulcro
A lousa fria do meu Anjo serás a minha!


(Tony Anders Barbs Couty)


voltar última atualização: 08/02/2011
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