A Garganta da Serpente

Tony Anders Barbs Couty

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DESENCONTRO

Na praça que não passa estive presente
Silêncio que ali mora é terrivelmente envolvente
Sensações sinistras que se possa criar na mente
Encontra-se neste lugar angustiante tão rente a gente

Sombras obscuras de troncos tortos
Cercado por intocáveis tormentos
Inebriado em lentos pensamentos
Meus anjos se vão todos mortos

Eu, apenas mais um trevoso vagador
Vagando perdido tragando a dor
E nem há luar pra alívio do sonhador
Que passa eternas horas amaldiçoando seu próprio desamor

És maléfica e a solidão ela irá sempre representar
Inevitáveis lágrimas vermelhas vão se por lá ficar
E nenhuma por ti oh praça, mas por minha adorada do sombrio balançar
O sangue sobre o gramado aguado inda manchado terá que te bastar.


(Tony Anders Barbs Couty)


voltar última atualização: 08/02/2011
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