A Garganta da Serpente

Tony Anders Barbs Couty

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Ó! E É SEMPRE NOITE!

Feiticeira faceira no alto cristalizada
Em teu néctar de amor deixo-me embriagar
E por tua magia relento as minhas madrugadas

Ó! E é sempre luar!

Desenterro das lembranças o teu sussurrar
Lua negra embalsamada
Que adentra em minha atmosfera num lancinar

Ó! E é sempre luar!

Tendreza esquizofrênica paralisada
Em tua ténebra sigo a cantar
Beijando as deformas que são por vós iluminadas

Ó! E ainda é noite!

Dê-me um último brilho antes da aurora nos separar
Dê-me teu sangue orvalhado na despedida
Dê-me teus mistérios e tua eternidade para inda te amar.


(Tony Anders Barbs Couty)


voltar última atualização: 08/02/2011
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