Ó! E É SEMPRE NOITE!
Feiticeira faceira no alto cristalizada
Em teu néctar de amor deixo-me embriagar
E por tua magia relento as minhas madrugadas
Ó! E é sempre luar!
Desenterro das lembranças o teu sussurrar
Lua negra embalsamada
Que adentra em minha atmosfera num lancinar
Ó! E é sempre luar!
Tendreza esquizofrênica paralisada
Em tua ténebra sigo a cantar
Beijando as deformas que são por vós iluminadas
Ó! E ainda é noite!
Dê-me um último brilho antes da aurora nos separar
Dê-me teu sangue orvalhado na despedida
Dê-me teus mistérios e tua eternidade para inda te amar.
(Tony Anders Barbs Couty)
|