A Garganta da Serpente

Túlio Rey

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Pobres Reféns

Inocência nunca mais
violência nunca paz
ódio nunca amor
tristeza e terror
vidas inocentes dando adeus prematuro
ou vivendo nos escombros sem sonhar com um futuro
perdendo bons valores
e gritando com as dores
enfrentando gigantes com seu ódio fulminante
e caindo no chão entre o que sobrou do passado
interesses avulsos escondidos do mundo
mantêm esses homens "pacificadores" em nome de poderes destruidores
perguntam sobre os muros as crianças pobres reféns
mas não ouvem as respostas
só os tiros que vêm
futuro, presente, passado
todos perdidos num segundo
entre lagrimas de sangue
e gritos mudos
com as carnes rasgadas
e as faces ensangüentadas.

(18/03/03-10:06)


(Túlio Rey)


voltar última atualização: 29/11/2005
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