A Garganta da Serpente

Ubirajara Sá

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Dois pares

Duas moiças de azuis
Duas pessoas que se falam.
Por que não se calam
Em corpos nus?

São moiças ledas
Em copos espumosos...
De sorrisos vaidosos...
Mas, cálidas e azedas.

Vejo pares cupidos
Sem gestos atrevidos,
São coisas do amor
No par de par.

Nos corpos, uma furtiva dor;
Nas mãos, um gesto adulador
Que encanta no soslaio olhar.
Permeio de quem deseja amar!

(segunda-feira, 2 de agosto de 20108
fiz na biboca, tomando cerveja dia 29/04/2005)


(Ubirajara Sá)


voltar última atualização: 03/08/2010
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