Velhos Amigos
Em silêncio, escondo até de mim,
que no fim, vou é pedindo pra morrer cedo,
Já sabendo, escondendo, que este mundo não tem jeito.
E o passado, véio, é tão ligeiro,
Passa a frente e vem de novo,
Irônico e vadio senta-se a frente e nos espera,
Nós, pálidos, nem percebemos que estes fatos já são
velhos.
Velhos Amigos, é o que somos de nossos erros,
Como é normal, sentimos saudades,
Quem escreve a história anda escasso de idéias,
Já quem lê, irritado, se gradua para astrólogo.
(Valdoir Wathier)
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