A Garganta da Serpente

Valquiria A.S.

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Diário II

Neste meu caminho
que de tão escuro ficou sozinho
trago mágoas, pouco trago de bom.
Nem sei se trago ou se levo
não faz sentido o bem o que prego.

Cala-se tão somente pálida
a voz que sem força se entrega,
que sem vida se perde, que sem sentido se cala:

de amor que pede força,
de sonho que pede alma,
de luta que acaba em nada.

Estou sozinho, perdido, calado
confuso, mas não derrotado.
Ainda tenho forças, ainda respiro
e mesmo sem vida, não serei vencido.

Estou tentando encontrar saída
onde nem mesmo existiu partida!


(Valquiria A.S.)


voltar última atualização: 07/08/2006
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