A Garganta da Serpente
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Estalando de nova, a alma,
igual docinhos glaçados de casamento
(açúcar feito vidro para adoçar o julgamento).
E na memória mais um caco,
vaso recomposto, colado,
a vida em justapostos pedacinhos.

No ouvido os passarinhos,
no olvido todo o passado.

Vê-se da janela barco ancorado
e também mar, e ainda areia,
e uma corda que amarra mas que solta:
a onda é a vida que meneia,
a vida é a onda que não volta.

(25/10/2005)


(Vany)


voltar última atualização: 11/12/2007
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