A Garganta da Serpente
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Como Passa o Vento

omo passa o vento, o inverno, e também
Primaveras, e outonos, e o verão,
E como as ondas brancas vêm e vão
Nas areias do planeta e de ninguém,

Como o bom aroma quente do pão fresco
E a luz, que no alto vem e some,
Do avião, cuja marca se consome
Em leve nuvem formando um arabesco,

Assim como a tarde é manhã ida
E à tarde, negra noite vai voltando
Pra depois se clarear e ir embora,

Assim tua presença em minha vida
Será breve, como breves vão chegando
E partindo os segundos dessa hora.


(Vany)


voltar última atualização: 11/12/2007
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