A Garganta da Serpente

Verena Venancio

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

Silêncio

No esplendor da noite
apenas a lua me olha
e calmamente espantosa
brilha tão intensamente,
que nem percebo o quão
silenciosa se aproxima
dos meus olhos.
E de repente lá está ela,
diante de mim.
Tão imponente e bela,
e prateada e majestosa e singela!
Mas tão silenciosa,
num momento em que eu gostaria
que ela falasse.
Ou ao menos me mostrasse
que o silêncio pode ser quebrado
quando há o querer de um.
O silêncio, que tão ousadamente,
agora faz parte da minha vida,
faz parte do meu coração.
O silêncio que invadiu minha alma
e acalenta minhas noites calmas.
Agora a lua me olha e até esqueço
que espero uma fala.
tamanha beleza vejo na noite enluarada.

(Piracicaba - SP 22/04/07)


(Verena Venancio)


voltar última atualização: 10/12/2008
10671 visitas desde 01/07/2005

Poemas desta autora:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente