A Garganta da Serpente

Vilson Melo Corrêa

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POEMA

Dói quando o poema não sai machucado e sedento.
Um poema tem que se mostrar ferido, com o sangue a manchar os pés
Daqueles que transitam pelos cantos das calçadas.
O poema tem que ter a dor e desespero refletidos
Nos olhos de um povo que é poeta.
Por isso, o poema é marca indelével e infinita.
O dia que ele for puro de dores,
Deverá ser libertado e lançado ao universo;
Deixou de ser poema...
É ave do paraíso.

(26 de junho/2007)


(Vilson Melo Corrêa)


voltar última atualização: 10/03/2010
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