A Garganta da Serpente

Vinicius

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

Aldeia Central

Fugitivos de uma aldeia
Que nasceu como o sol:
Para iluminar a Terra.
Tentar plantar
Em toda raça a luz,
E depois colher
A fé que nasceu dentro de nós.
Nos tornarmos a essência
Da existência,
Do universo.
E a vã palavra que você
Deixou escapar
Vagará por toda erraticidade
Até encontrar sua razão
E não mais se proliferar.
Então,
Toda flora do planeta
Brotará mais colorida
E enfeitará com mais prazer
Toda a Terra.
E o homem,
Em sua sábia consciência,
Verá que errou e deve pagar.
Só assim,
Ele encontrará na última curva do seu coração
Toda verdade sobre ele mesmo.
E sobre nós, que nos ignoramos
Por tanto tempo.
E as trevas então só servirão
Para acalentar teu sono.
Teu pranto não tem mais razão,
Você agora se conhece
E sabe que deve enfrentar
Os perigos de cada esquina
Como homem.
Então nascerá a era
Do amor sem razão.
E toda vida será valiosa.
E toda aura será pura.
É quando veremos
Nosso interior a flor da pele,
Acusando-nos, com graça,
Dos nossos devaneios
E, acima de tudo,
Da nossa consciência.
E retornaremos
Àquela aldeia,
Da qual saímos como um pássaro
Sai do ninho,
Totalmente vulnerável
A tudo e a todos.
E sentaremos no centro,
E toda tribo nos aclamará.
Felizes de nós que sentamos
No meio da aldeia.
A Aldeia Central.
O centro de nossos corações.


(Vinicius)


voltar última atualização: 11/02/2009
7600 visitas desde 01/07/2005

Poemas deste autor:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente