A Garganta da Serpente

Vinícius R. Bueno

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O VULCÃO DA FACE

Um vulcão escorre sob a minha face
Mesmo que todo olhar nos alimentasse
Mesmo que óculos fosse o único do disfarce
Mesmo que todo o teu amor me contentasse.

Vê meu semblante adiante e achaste triste?
Consiste na tristeza que hoje ainda persiste...
Quanto tempo tem meus lábios no teu baton rosa?
Quanto tempo demoras, na nossa hora amorosa?

Gostosa sensação que sempre perpetua...
Gostosa emoção do teu corpo toda nua...
Volta o vulcão que na face ainda castiga
Borro baton nos teus lábios de boa amiga.

Posso ter a chance mesmo que não consiga...
Assistir estas vidas que ora pára, ora prossiga?
Proponho a ti... Oh mulher de todo meu sonho...
Que só contigo meu vulcão sempre será risonho.

(Belo Horizonte, 08/08/08)


(Vinícius R. Bueno)


voltar última atualização: 23/02/2011
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