A Garganta da Serpente

Virgínia Cellestte

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VINDA

Assim vieste:
Sem vestes de astro,
Sem armas de bárbaro,
Sem sóis nem acaso...
Apenas vieste,
E como vieste!
De pele e de cheiros,
De braços, em pêlos,
De frente, por inteiro...
Vieste, mas nem soubeste
O quanto deixaste em mim!
Nem como o desastre que me propuseste
Deixa-me alegre,
Mesmo sabendo do fim.


(Virgínia Cellestte)


voltar última atualização: 09/12/2005
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