A Garganta da Serpente

Vitor Souza

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BREVE E LEVE SILÊNCIO

Até quando bater em silêncios repletos
De angústia, dúvidas e alívios
Para emoções vazias, e sentimentos irrequietos?

Silêncios que tudo dizem, falam sem se fazer ouvir
Como a água de uma chuva
Lenta... querendo cair
Querendo se quebrar
Em uma leve dor
Repleta de nada
Vazia
Com amor
Angústia
Prazer
A se fazer
Uma constante
Um breve instante
Que se vai
E volta....

Breve e leve
Caindo no vazio
Correndo como um rio
Levando consigo
Breves e leves instantes
Que se vão e voltam
Fogem para ficar
Na vertigem da loucura

Até quando bater?

Até quando bater,
Na porta que já está aberta
Sem que queiramos entrar
Para manter a alma alerta
Sem querer encontrar
O que se vem procurar....

Até quando bater?

Até quando bater
Nos silêncios vazios
Cheios do nada
Vazios do sentido
Pensando comigo
Na chuva que se acaba
Que morre no chão


(Vitor Souza)


voltar última atualização: 16/09/2007
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