A Garganta da Serpente

Vivatchka

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Terror em família

Meu irmão acompanhava-me em visita
À casa materna que doentia
Ao inferno e dor em terror imita:
Correntes à noite, ranger de dia

A mãe serpentes tinha em cativeiro
Que ao cortadas se reproduziam
Sem escamas, negros vermes inteiros
Multiplicados horror infundiam

O pavor nos tomou de monta e medo
Pois quando enlouqueceu, pôs-se Luzia
Não na torre a sonhar, mas inda cedo

A cortar-se e injetar-se, a expiar
Uma doença que não existia
E sim culpa que não pode apagar


(Vivatchka)


voltar última atualização: 16/06/2008
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