A Garganta da Serpente

Welington de Sousa

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O tempo

O vento toca meu corpo
Leva meus pensamentos
Meu tempo quase escasso
O dia dependurado por um fio
O frio aquecendo lembranças
Dissolvendo moinhos
Vinhos distorcidos em copos vazios
um silêncio inevitável tomando conta
Nada quase nada me comove
Lágrimas de chuva em quadros de vitrais
Quartos de horas sem fim
Tudo e tão pouco
Quando nada se tem
Amanhã tudo pode mudar
Posso voar outra vez.


(Welington de Sousa)


voltar última atualização: 18/08/2005
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