A Garganta da Serpente

Yana E.N.

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Baile de Máscara

Se as máscaras de festa escondem a realidade,
Eles são seres reais ocultos na fantasia.

Quando houver sol, quando for dia,
Caem as máscaras, acabam-se as folias.
Mas as máscaras não escondem
A verdadeira janela do real...
Os olhos que espreitam das frestas,
Profundas, vazias e escuras,
Como é a alma das máscaras,
Mostra o "eu" de quem se esconde
Sob o véu de indiferença....

Só que o tal objeto sem vida
Às vezes toma conta do ser,
Se funde tanto com o interior
Que passa a ser você...

Chega de máscaras, disfarces, ou mesmo roupas.
De hoje em diante, sem vergonha e sem culpa,
Eu andarei pela rua,
Sem máscaras e completamente nua.


(Yana E.N.)


voltar última atualização: 19/01/2006
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