A Garganta da Serpente

Zena Maciel

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

Amanhãs que cantam

Não olhe para trás
Lágrimas podem molhar teu chão
encharcar o rio da solidão

Segue a paisagem da estrada
de mãos dadas com a primavera
Perfuma teus dias de quimeras

Com a argila das utopias
ergue o castelo das fantasias
hiberna este lunático coração

Põe o infinito na palma da mão
Com a guirlanda do amor
adorne a cama da vida

Sorri com a alma das flores
faz uma festa com as dores
Vê os amanhãs que cantam !

(Recife 11/08/2006)


(Zena Maciel)


voltar última atualização: 05/09/2006
14231 visitas desde 01/07/2005
Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente