A Garganta da Serpente

Zena Maciel

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

Flores Perfumadas de Saudade

No jardim dos meus dias
a dor coberta de alquimia
espalha na cama das fantasias
flores perfumadas de saudade

Saudade de um sonho morto
escrito em um soneto torto
que a vida não soube rimar
com os versos da poesia

Nos braços da noite fria
a solidão geme e desmaia
no colo da lânguida agonia
a morte de mais um dia

Nas esquinas do ébrio coração
Gotas plasmáticas escorrem
pelo altar da esfinge da desilusão
e beijam a boca amarga do adeus !

(Recife/PE)


(Zena Maciel)


voltar última atualização: 05/09/2006
14228 visitas desde 01/07/2005
Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente