A Garganta da Serpente

Zênith Feitosa

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DESTERRO

Vivo exilada em terra alheia.
Nada sou, nada tenho, perdi tudo...
A vida ao longo de si esperanças semeia,
mas a colheita não passa de ilusão.
São tantas perdas... É tamanha a ausência!
Mas, ainda bem, restou um pouco, essência
de amor a perfumar meu coração,
e como a dizer-me, sobretudo,
- Nada foi em vão!

(Poema do livro "Interlúdio de Encantamento")


(Zênith Feitosa)


voltar última atualização: 10/01/2006
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