A Garganta da Serpente

Simone Malaguti

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(A Ana Cristina César)

Teu doce nome, Ana.
Quando Ana se chama
qualquer coisa clara
como aurora ou via láctea
raia desta palavra
teu doce nome, Ana.
Tem qualquer coisa
que daí me emana,
uma áurea, uma calma.
Pode ser tua própria alma.
No teu doce nome, Ana.
Nossa própria lama.
E ainda tem
qualquer coisa que nos engana.
Como conto de cigana,
como canto de sereia.
Talvez seja essa a mais
secreta das tuas poesias.


(Simone Malaguti)


voltar última atualização: 11/01/2003
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