Um dia uma tartaruga começou a contar vantagem dizendo que corria muito
depressa, que a lebre era muito mole, e enquanto falava, a tartaruga ria e ria
da lebre. Mas a lebre ficou mesmo impressionada foi quando a tartaruga resolveu
apostar uma corrida com ela.
"Deve ser só de brincadeira!", pensou a lebre.
A raposa era o juiz e recebia as apostas. A corrida começou, e na mesma
hora, claro, a lebre passou à frente da tartaruga. O dia estava quente,
por isso lá pelo meio do caminho a lebre teve a idéia de brincar
um pouco. Depois de brincar, resolveu tirar uma soneca à sombra fresquinha
de uma árvore.
"Se por acaso a tartaruga me passar, é só correr um pouco
e fico na frente de novo", pensou.
A lebre achava que não ia perder aquela corrida de jeito nenhum. Enquanto
isso, lá vinha a tartaruga com seu jeitão, arrastando os pés,
sempre na mesma velocidade, sem descansar nem uma vez, só pensando na
chegada. Ora, a lebre dormiu tanto que esqueceu de prestar atenção
na tartaruga. Quando ela acordou, cadê a tartaruga? Bem que a lebre se
levantou e saiu zunindo, mas nem adiantava! De longe ela viu a tartaruga esperando
por ela na linha de chegada.
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