Ajoelhou tem de rezar!
Todos os seres vivos são o produto do meio e nós, como seres vivos,
não podemos fugir à regra. Aliais, nós, os humanos, somos
duplamente produto do meio, i.e., meio no sentido contexto e "meio"
do senhor nosso pai e da senhora nossa mãe, sacou? Voltemos ao meio =
contexto.
Mesmo não "fechando questão", ser gerado, gestado e
nascido em meio bom e propício sob todos os aspectos, contribui positivamente
na formação de um ser. Um meio desfavorável contribui negativamente.
Meio pacífico produz pacíficos; meio violento produz violentos,
meio pobre produz pobres meio rico produz ricos; meio sábio nos produziu.
(Laicou!?)
Tenho andado apreensivo com as nossas novas lideranças civis, militares
e eclesiásticas, pois foram geradas, gestadas e nascidas em um meio "um
tanto quanto" propício para as trampolinagens e falcatruas. E além
do mais o empobrecimento financeiro de oitenta e cinco por cento do nosso povo
e mais que isso no que se refere ao educacional ocorrido nas três últimas
décadas, me faz ficar naquela base do "... não sei se vou,
não se fico."...
Temos uma força policial recrutada meio a violência generalizada
dos menos apoucados das favelas e classes mais pobres, portanto: Corra que lá
vem a polícia.
Temos uma nova classe política advinda do proletariado de esquerda sindical
a fim de "detonar" com tudo e todos como na ascensão da burguesia
européia pós-derrubada do absolutismo real, e como na recentíssima
onda de saques iraquiana.
Temos propostas "viáveis e factíveis" de autoridades
educacionais propondo "loteria educacional" e novela como veículo
de educação. Acho que este "boi" está mal ensaiado.
Temos um assistencialismo desbragado e um populismo escancarado por parte do
governo central que usa o messianismo e a imagem romântica de "pobre
proletário da metalurgia" para se identificar com o povão.
(O "Cumpãeiros sou o único priissiidentiss qui num é
doto" tem funcionado mesmo, e como tem!)
Tenho tentado me comunicar com alguém que more a mais de mil metros de
uma favela e está quase impossível, pois o nosso Brasil varonil,
a pátria do evangelho, que a bem pouco tempo era detentor da maior favela
do mundo, a Rocinha, agora é um... favelão.
Levando em conta que somos produtos do meio, levando em conta que o meio que
já era "um tanto quanto" está ficando "sei lá
entendchee" e levando em conta que somos o que éramos, espero
não ser um "profeta do caos", mas...