"... Porque a boca fala daquilo de que o coração está cheio"
Confirmamos peso, medida, forma através de instrumentos destinados a
estes fins e na ausência deles, fazemos uma avaliação baseada
em um modelo conhecido e nós somos este modelo. Partimos de algo conhecido
para demonstrarmos algo que desconhecemos.
Se a nossa altura é de um metro e setenta (1,70 cm) a idéia de
baixo ou alto estará sempre ligada a esta medida. Se o nosso peso é
de oitenta quilos (80kg) a idéia de gordo ou magro girará em torno
de este peso. Altura, peso, forma são coisas concretas.
Se nos acharmos "de boa aparência" o outro terá "boa
ou má" aparência à medida que mais se aproxima ou se
afasta da nossa aparência. Se nos acharmos "agradáveis"
o outro será "agradável" ou "desagradável"
etc., etc.,... Aparência e maneira de ser são coisas abstratas.
A esta altura do campeonato o leitor estará se perguntando: - E a epígrafe?
, ou, - O que é que este f.d.p. desse escrivinhador imbecil quer dizer
com aquela frase bosta abaixo do título? , ou ainda, - Pru qui esse brasfemadô
tá usano as sagrada palavra, aliluia, do nosso Sarvadô, grória,
Jisui, toda grória, aliluia, aliluia?!?!?!
Respondo a cada um que indagou de acordo com seus parâmetros: Leia em
Mateus, capítulo12, versículo 34, em a Bíblia e encontra
a resposta. Entretanto terá de abstrair e transcender ao literal.
Ouvimos sempre justificativas do tipo: - Meu filho(a) era bom(a), mas depois
que conheceu fulano(a)... . Tenho minhas dúvidas, pois acho que existe
uma tal de afinidade que os Pais-dos-Burros definem como:
"Coincidência de gostos ou de sentimentos. Tendência combinatória.
Semelhança na estrutura ou no desenvolvimento entre espécies ou
grupos, que indica uma origem comum", que conta e conta muito. Muito
tenho me batido acerca do "ser mau" ou do "ser bom" e por
"achismo" afirmo: Quem é sempre foi.