Deísta que sou, creio em um DEUS ISENTO que pode ou não interferir
no Universo, ou ter interferido na criação, entretanto se ELE
interferiu foi em possibilitar aos primatas da espécie Homo Sapiens Sapiens,
o... Dom da Fala.
No primeiro capítulo do Gênesis mosaico, melhor teria se expressado
o autor, se ao invés de: "7 E formou o Senhor Iahweh o homem do
pó da terra, e soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida; e o homem
tornou-se alma vivente", fosse: E tomou o Senhor Iahweh um dentre os
primatas e soprou-lhe nas narinas o dom da fala; e o primata
tornou-se alma falante.
No primeiro capítulo do Evangelho joanino, acerta o autor quando: "1
No princípio era a Palavra e a Palavra estava com
Deus Iahweh, e a Palavra era Deus Iahweh."
(Gosto do "Fala" dita pelo Michelangelo ao seu "Moisés"
e até acho possível de ser verdade).
O dom da fala ou o falar, i. e., a capacidade de exprimir-se através
da palavra, (falada, escrita, televisada, "internetada", o scambau)
torna o homem um ser único. Apenas o homem fala. Entretanto... (sempre
há uma adversativa!), muitos "morrem" não com o que
"entra pela boca" (a não ser 1080), mas com o que "sai
pela boca".
Se falada a palavra ainda pode ser posta em dúvida, porém se escrita...
"fufu", "top-top", cé fini, lascou!!! Nunca se deve
esquecer o: "Verba volant, scripta manent".
Falar é um dom, um poder, um privilégio, mas (ói ela!)
acarreta obrigações e deveres seriíssimos.
Aquele que fala deve assumir por inteiro as modificações cósmicas
que decorrem do seu ato de falar.
Mesmo o anônimo, por apoucado, há de assumir seus efeitos, pois
ele é a fonte daquela fala (nas suas diversas formas) porque "A
toda ação corresponde uma reação de intensidade
igual e contrária".
Não há anonimato para a Energia Cósmica, pois ela lida
com correntes eletromagnéticas e o simples ato de pensar (onda hertziana)
já modifica algo e nunca devemos esquecer que somos uma pilha "bioquímica".
Com o advento do computado e por entendermos como ele "pensa" e que
energia usa para "pensar", temos a nossa disposição,
modernamente, a PNL. Ela se baseia em nada mais nada menos que a possibilidade
de estabelecer-se novos "circuitos" que possibilitem o redirecionar
de nossas "crenças" (capacidade de autoconvencimento e de convencimento
que desenvolvemos em determinado período).
Temos de ter o maior cuidado com os temas que abordamos, pois "Quem disso
cuida, disso usa" (muitas das vezes não ficamos em paz, não
dormimos a contento, por causa de um texto que sabíamos não ser
"lá estes balaios", mas...). Gosto de, periodicamente, a mais
ou menos cada quarenta e nove dias, (49) revisar meus escrevinhados e, geralmente,
vinte por cento (20%) deles são por mim "detonados".
Cientificamente a palavra falada cria uma "onda de choque" que se
propaga em todas as direções, Universo afora, indefinidamente
e, por sermos uma "pilha de nervos que fala", estamos constantemente
emitindo cargas eletromagnéticas que, Cosmo afora, hão de causar
efeitos positivos, negativos ou destrutivos.
Escrevi há idos tempos, sobre a necessidade do falar em:
Maldita
A palavra é para ser dita.
(bem dita ou mal dita, é para ser dita)
Vibram moléculas com a palavra dita
e somente houve Luz porque a Fiat foi dita,
e por quem foi dita ela foi bendita.
É maldita a palavra não dita.
Mesmo mal dita ela é bendita, pois, não dita, é maldita.
Mal dita ou bem dita, sempre, será bendita.
Palavra dita = Bendita... bendita...bendita!
Palavra não dita = Maldita... maldita... maldita!