Raros sectários e "fieis" internautas sábios, saquem
só o que nos fala os Pais-dos-burros sobre o tema em pauta:
"O medo do desconhecido e a necessidade de dar sentido ao mundo
que o cerca levaram o homem a fundar diversos sistemas de crenças, cerimônias
e cultos - muitas vezes centrados na figura de um ente supremo - que o ajudam
a compreender o significado último de sua própria natureza.
Mitos, superstições ou ritos mágicos que as sociedades
primitivas teceram em torno de uma existência sobrenatural,
inatingível pela razão, equivaleram à crença num
ser superior e ao desejo de comunhão com ele, nas primeiras formas de
religião".
E vão mais além do vulgo profano quando especificam:
"Religião (do latim religio, onis;
"religião", "divindade", "piedade", "oráculo",
temor supersticioso", "sacrilégio", "profanação";
é cognato de re-ligo, as, avi, atum, religare, "atar", "ligar",
"religar", "apertar", "desapertar" com referência
a laços que unam o homem à divindade) é
o conjunto de relações teóricas e práticas estabelecidas
entre os homens e uma potência superior, à qual se rende culto,
individual ou coletivo, por seu caráter divino e sagrado. Assim, religião
constitui um corpo organizado de crenças que ultrapassam a realidade
da ordem natural e que tem por objeto o sagrado ou sobrenatural, sobre o qual
elabora sentimentos, pensamentos e ações".
Raríssimos sectários e "fiéis" sábios
fleumáticos, plugaram-se na quantidade de verbetes (negritos meus) com
finalidades metalingüísticas e que acabam por vezes, complicando
(como é o caso de sacrilégio e desapertar) a cuca apoucada da
maioria de vossos pares? Pois aí e que mora o perigo! E exatamente dessa
"abundância" que nasce exegeses e mais exegeses "fundamentalistas
ou radicais".
De minha parte, Raríssimos, nunca me desliguei dA
FORçA SUPREMA, dO PERFEITO SÓ, dO QUE HABITA A PRIMORDIAL TREVA,
portanto não necessito da mediação
de nenhum conjunto de relações teóricas para me
religar. A propósito de mediação, escrevi há
bastante tempo:
Mecanismo do Poder
(Rom. 13: 1,7)
Modernamente o cogito, ergo sum, cartesiano, metamorfoseou-se
em possum, ergo sum e, como afirma a máxima eclesiástica:
"Toda potestade vem de Deus", que fazer para termos, e nos apropriarmos
deste maravilhoso Poder?
O homem mítico, sofrendo os efeitos das causas naturais e sem justificativas
convincente, transferiu essas causas para um Supremo e Onipotente Causador e
as gerações subseqüentes, cada uma a seu modo, deram a essa
Causa Primeira, variados nomes e formas. Estava criado, por eles, (suas últimas
criaturas) o seu Supremo Criador. Ele detinha todo o Poder.
Concretizado o primeiro intento, faltava agora, ao homem, já místico,
criar um Mediador entre o agora Senhor Supremo e sua última criação...
O homem.
Esse Mediador tinha de, forçosamente, ter uma origem divina, porém
ter vivido e convivido entre os homens. Tendo origem divina teria livre trânsito
com o Supremo Criador e tendo vivido entre os homens, teria toda a credibilidade
necessária, para representá-los.
Esse Mediador de origem divina, também, detinha o Poder e tendo sido
homem e vivido entre os homens, poderia intercambiar esse Poder. Estava finalmente,
criado pelos homens, o Mediador.
O homem agora, religioso teria de criar homens Santos que pudessem, com a ausência
física do Mediador, lidar com o sagrado e consagraram alguns, dentre
eles, para este mister. Estava criado o Ministro do Poder.
Esses Ministros destinados a lidar com o sagrado, agora ordenados pelo Mediador,
podiam ordenar outros ministros que lhes fossem inferiores. Estava criado o
Administrador do Sagrado e através dele o Poder, transferido/doado
pelo homem, ao Criador Supremo, poderia retornar ao homem.
O Homem passa a ser mero cumpridor "das determinações
supremas", se eximindo da responsabilidade do Poder.
Dessa maneira a criatura poderosa criou o seu Supremo Criador e para Ele transferiu
todo o seu Poder, inclusive, o poder de poder ser o seu Todo Poderoso Poder
Supremo, libertando-se e eximindo-se da responsabilidade de exercer o Poder.
Imaginem agora, Raríssimos, um "Zé-sei-lá-do-que"
"dipromado" em uma "facurdade teorógica "num-sei-lá-das-quantas"
se dirigindo aos "irimãos" para "expricar as palavra de
Deus"! Imaginaram?
Continuem a imaginar se este "lidre riligioso" é um ex-violento
"cunvertido e purificado pulo sangui do nosso sarvadô Jisui Cristo,
aliluia irimão, toda grória". Imaginaram? É ou não
é para ter-se medo, ou melhor, ter-se PAVOR?
Raríssimos, a fé tem se tornado sinônimo de ignorância,
i.e, já existe o binômio fé/ignorância
e somente entendo liderança religiosa como uma profissão promissora.
Infelizmente meu "modus vivendi" não me permite ter o menor
respeito por quem vive do "apoucamento" alheio.
Faz um tempão que escrevi o texto abaixo:
Raríssimos, o CLERO, qualquer CLERO, seja "euro-americano",
ou euro-asiático, ou asiático, ou africano ou quem sabe em futuro
próximo, "lunático" ou "marciano" tem uma
finalidade verdadeira: DAR-SE MUITÍSSIMO BEM, a custa de sectários
e "fiéis" apoucados, plugaram-se?
Raríssimos, vou repetir o parágrafo acima para que se porventura
um "fié se seita suicida" venha a tentar ler, que o apoucado
entenda mais ou menos: Padre, Pastor, Tropeiro, Guru, Pai-de-Santo, ou quem
quer que seja que "administre o sagrado" É TUDO FARINHA DO
MESMO SACO, e com um detalhe: BOLORENTA.
Finalizo o meu papo informando que a Religião Perfeita é... RELIGIÃO
PERFEITA??? Pirou, foi??? Leia "O Hexaedro, um conto sagrado" e veja
se não estou certo.